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Faculdade de Belas Artes de Lisboa Arte e Multimédia

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Escrita Automática 2

Hum... Ensurdecedor. Demasiado alto neste meu cérebro vazio. A mente não pensa, está a ser bloqueada por algo demasiado grande. Tudo é apanhado por aquilo. Nada se lhe escapa. Um tsunami invizivel. Que tudo leva mas tudo fica... fica para trás, os restos corporais. Ensurdecedor. Não penso, mas eu quero. Eu luto por algo que não consigo agarrar. Eu estico os dedos, o braço, o corpo, ... Não sou grande o suficiente. Ensurdecedor. É grande, maior que eu. Abafa-me, quero sair. Luto, grito. Não chega. É grande. Ele enche-me, preenche-me. Ele agora é tudo e eu já não sou nada. Ele sou eu, pois o meu eu já não existe.

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